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REVISTA DA MADEIRA - EDIÇÃO N°70 - MARÇO DE 2003

Máquinas

Indústria de máquinas e equipamentos apresenta evolução

No acumulado do ano 2002, o faturamento nominal do setor de máquinas e equipamentos chegou a R$ 34,4 bilhões, o que representa um crescimento de 13,68% em relação aos R$ 30,2 bilhões de 2001. Os investimentos realizados pelo setor, da ordem de R$ 4,5 bilhões, também foram 15% maiores que a previsão anunciada pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) no início do ano passado.

Contribuíram para o resultado do faturamento o desempenho das exportações, que encerraram 2002 com crescimento de 3% e o aumento no faturamento de alguns subsetores, como o de máquinas e implementos agrícolas (37,1%) e de mecânica pesada (27,6%), que atende, entre outras, à indústria de energia, de óleo e gás.

Segundo o presidente da Abimaq, Luiz Carlos Delben Leite, as exportações tiveram participação importante no desempenho do setor, ao atingirem um total de US$ 3,7 bilhões, que corresponde a 31% do faturamento total. “Esse resultado chega a surpreender, se considerarmos a redução das exportações de mais de US$ 330 milhões para a Argentina (-67,79%).

O resultado positivo também reflete o desempenho de segmentos que receberam investimentos significativos em 2002. E neste caso se inserem também as indústrias de máquinas e equipamentos para trabalhar madeira. Na área de máquinas pesadas foram entregues vários projetos de longo ciclo.

Considerando o acumulado do ano, dezembro foi o quinto período consecutivo a apresentar crescimento no faturamento, quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Naquele mês, o setor de bens de capital mecânicos registrou um faturamento total de R$ 3,10 bilhões, 30,53% acima dos R$ 2,37 bilhões de dezembro de 2001.

O setor terminou o ano utilizando 78% da sua capacidade instalada e com 175,5 mil empregados. Segundo Delben Leite, o Brasil terminou o ano como o sexto ou sétimo maior produtor mundial de máquinas e equipamentos, posição semelhante à de 2001. "Para fabricar bens de capital é preciso ter escala ou não se tem custos competitivos. O Brasil se favorece da sua dimensão territorial", disse.

Delben Leite, alerta, para a queda da média dos pedidos em carteira, da ordem de 20,5% no ano passado. Para ele, esse resultado pode interferir nas projeções de faturamento do setor já no primeiro semestre de 2003. “Mas acreditamos na reversão das expectativas no decorrer do ano. A tendência é de que o volume de encomendas apresente um crescimento de 15% a partir do segundo semestre”, afirma.

O nível de emprego na indústria de máquinas e equipamentos ficou praticamente estável em 2002, registrando uma variação de 0,2% sobre o ano anterior. Em dezembro, o setor empregava 175.566 funcionários, o que representa 343 vagas a mais que no mesmo mês de 2001.

Na utilização da capacidade instalada, o quadro também foi de estabilidade. O resultado médio anual registrou um crescimento de 0,8%, passando dos 77,35% registrados em 2001 para 78% no ano passado.

FONTE - DEE/ABIMAQ (a partir de dados da SECEX).

Maio/2003